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Desaceleração no IGP-M favorece novos contratos de aluguel

A desaceleração do IGP-M (Índice Geral de Preços – Mercado) no mês de julho, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV Ibre), na última semana, abre mais uma possibilidade de novos contratos e negociação entre proprietários e inquilinos de imóveis.

O economista da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Alberto Ajzental explica que o motivo é o fato do indicador está abaixo do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). “As possibilidades de maiores negociações de contrato de aluguel acontecem porque dada a queda do IGP-M de fevereiro até julho, ficando inclusive abaixo do IPCA desde maio deste ano, os locadores estarão mais dispostos a negociar se comparado à época do enorme aumento deste mesmo índice que os favorecia como em 2021, período de explosão dos preços”, ressaltou.

O IGP-M, usado para reajustar grande parte de contratos do setor imobiliário e no mês de julho, apresentou queda de 0,21%, valor inferior ao de junho, 0,59%.

A queda é registrada desde maio, quando o acumulado dos doze meses chegou a 10,71%, número abaixo dos 11,73% do IPCA.

Em 2021, o índice de reajuste de aluguéis chegou a 37,06%. Com exceção dos acordos abertos entre locatários e inquilinos, a elevação do IGP-M provocou um aumento nos preços dos aluguéis.

O economista da FGV explica que apesar do valor em 2022 apresentar menores elevações, dificilmente chegará aos patamares de antes da pandemia. Em 2018, o índice era calculado em 1,90%.

Normalmente, os contratos de aluguéis residenciais são formalizados pelo período de 30 meses, o que indica, pelo menos, dois reajustes.

Já os imóveis oferecidos para o mercado corporativo são ainda mais longos, podendo variar de 60 a 120 meses de permanência mínima.

Ajzental diz que este pode ser o momento certo para o inquilino procurar por melhores preços.

“Os novos aluguéis podem ser a saída para quem quer pagar menos. Os contratos antigos, sofreram reajustes bruscos, e se o locador não conseguiu negociar, pode estar pagando mais caro do que a realidade do mercado de hoje. É a hora de pesquisar.”

Do ponto de vista de quem investe, o especialista em mercado imobiliário, Fabio Tadeu Araújo, acredita que mesmo com lucros menores, a locação ainda vale o investimento.

“Os últimos reajustes foram completamente fora do normal, com base nas commodities, que dispararam. Agora, o investidor pode observar uma queda na rentabilidade, mas não acredito que ela seja suficiente para afetar a decisão de compra em imóveis para a locação”, explica Fábio Tadeu Araújo, economista da FAU Business e especialistas em mercado imobiliário.

Para Leonardo Di Mauro, sócio-diretor do GRI Real Estate Brasil, que reúne investidores do setor imobiliário em 98 países, a queda do IGP-M é positiva para o setor, mas ainda é cedo para saber se este cenário vai se manter.

“Nós estamos percebendo uma variação do IGPM na casa de 1 ⁄3 do que foi 2021. Precisamos sentir se essas reduções em termos de ICMS vão se perdurar. Temos que esperar as medições das próximas variações para desenhar um cenário mais estável, mas até o momento o cenário é positivo”, explica Leonardo Di Mauro, sócio-diretor do GRI Real Estate Brasil.

 

Fonte: CNN Brasil

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