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Pensando coletivo, pensando melhor: acessibilidade em condomínios

Prover acessibilidade aos moradores, permitindo que aqueles com necessidades especiais consigam, entrar e sair de seus apartamentos, ou circular nas dependências sociais ainda é uma grande questão quando falamos de condomínios.

A pauta ganhou força no ano de 2020, quando a lei de acessibilidade em prédios residenciais passou a ser regulamentada, exigindo que os novos empreendimentos imobiliários façam uso de meios de acessibilidade nos ambientes de uso comum.

As normas se aplicam a construção de novos prédios residenciais e para obras de adequação nos setores, no intuito de contribuir para a mobilidade de alguém que possui algum tipo de deficiência.

Suelen Corrêa, filha de Suzane Corrêa, residente de um condomínio na zona oeste do Rio de Janeiro, afirma que após sua mãe, já idosa, ter contraído o vírus da COVID-19, começou a apresentar ainda mais problemas de locomoção.

“Minha mãe que sempre foi uma mulher ativa, mesmo aos seus 74 anos, hoje encontra dificuldade para se locomover dentro do condomínio para atividades simples como comprar pão”, afirma.

Ela conta que no condomínio onde residem, as rampas de acesso não estão distribuídas em todas as áreas comuns do ambiente, fazendo com que muitas das vezes a mãe solicite ajuda para subir alguns degraus de escada ou até mesmo tenha que fazer um trajeto muito mais longo para chegar ao destino.

 

FORMAS DE CUMPRIR A LEI DE ACESSIBILIDADE EM CONDOMÍNIOS 

Cadeirantes, pessoas que fazem uso de equipamentos específicos para a locomoção, como bengalas e andadores, mulheres grávidas ou com crianças de colo, cegos, surdos e até mesmo pessoas que estão temporariamente com a mobilidade limitada se encaixam no vasto grupo daqueles que precisam ir e vir diariamente nos condomínios. Por isso, os síndicos e administradoras de condomínios devem investir em adaptações necessárias que promovam meios de acessibilidade para todos.

A fisioterapeuta carioca Dábini Senne, acredita que a falta de acessibilidade nos locais é extremamente perigosa, já que obriga pessoas com deficiência a buscar rotas e formas alternativas de locomoção, trazendo assim, inúmeros perigos físicos para si. Além de ser um fator extremamente limitante com o livre arbítrio do cotidiano do cidadão.

Já o síndico Rubens Santos, 53, conta que no condomínio onde ele administra é convocada uma assembleia anual para a aprovação de novos gastos. Mas que deixa em aberto para que os condôminos levem a demanda sobre acessibilidade para as reuniões e assembleias, retratando questões legais e sociais e debatendo questões como orçamento de obras.

O censo realizado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) afirma que o Brasil detém aproximadamente 46 milhões de pessoas com deficiência (PCDs).

Ainda que seja um contingente significativo, grande parte dos condomínios apresenta uma carência de recursos básicos de acessibilidade, como calçadas rebaixadas, corrimão, rampas de acesso e portas mais extensas.

A arquiteta Evelyn Martins, do grupo Nóz Arquitetura, afirma que é imprescindível observar o estado de manutenção e se atentar às prioridades a serem implantadas no condomínio, como: vagas de garagem, manutenção ou implantação de rampas, acessos devidamente sinalizados e conservação do solo. “É importante que os espaços de acesso sejam adaptados para permitir a livre circulação de cadeirantes, por exemplo.” 

Apesar de acreditar que os edifícios têm se atentado mais a essa questão, a arquiteta acha que ainda há muito trabalho a ser feito.

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) promove algumas recomendações técnicas para tornar mais acessível às áreas sociais de construções mais antigas.

 

Fonte: CONDO.NEWS

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